Processos de uma nova organização… se ela é nova talvez ainda não existam os processos, logo as pessoas vão construí-lo, correto?
Em partes, respondo sim com o foco de que elas vão realmente construí-los, práticas-los e viver estes processos. Quando olho pro viver estes processos, me vem logo na cabeça as interações que elas vão ter no dia a dia, para atender essa sequencia processual ou melhor prática. Portanto talvez muito dos processos não sejam construídos, somente simplesmente documentada a interação natural humana nas atividades, encontrando-se as melhores práticas.
A pratica, exercida e repetida inúmeras vezes vai em direção a melhoria contínua e a evolução desses processos. Se nós humanos evoluímos, os processos que interagimos também evoluem, baseados na prática, na história e nas experiências vividas por nós através deles.
Surge a pergunta, qual o melhor processo? Qual a melhor forma?
Talvez não exista, e a pergunta tenha que ser reconstruída com “Qual o melhor processo POSSÍVEL HOJE?” e assim ir ao encontro dele, sem esperar o inesperável.
Estamos em um processo de documentar os processos que vivemos na organização em que trabalho, a fim de que possam ser comunicados a todos, e que fiquem visíveis as interações e responsabilidades. Essa era a intenção inicial, ao fazer isso junto ao amigo Andreas Treichel, estamos percebendo que um mapeamento de processos, mesmo simples pode estimular alguns aprendizados:
Trazer uma leve consciencia sobre os processos repetidos que os indivíduos praticam, permitir que sintam a importância do que fazem.
Gerar as perguntas Quem? Quando? e Para quê?
Olhar para as interações humanas, como as pessoas tem se comunicado?
Encontrar preciosidades, e gerar a percepção nos colaboradores de que sim, as ideias deles são valiosas, praticas e que podem gerar inúmeros resultados em melhoria de processo.
Trazer o foco que independente do processo, as pessoas e as interações são o mais importante. Com sistema ou sem sistema, as pessoas vão interagir.
Que a cada dia tudo pode mudar, e o processo pode ficar obsoleto logo ali.
Como desenhar? Para quê e quem desenhar?
Vivi olhando processos em preto e branco, com linhas palavras, quadrados e losangos, detalhando, seguidos de intermináveis textos. Sinceramente não me apetecia nada aprende-los. Olho para novos processos e decidimos colocar em videos, feito pelos próprios usuários destes processos, contando passo a passo de quem, por quê e para quê são feitos passo a passo.
Se olho para novas organizações e seus processos, me imagino sons, videos, interações digitais e realidade virtual, aplicada a demonstração, comunicação e aprendizado de processos de todas as suas formas. Assim desenhar processos seja simplesmente vive-los.
Que recursos estamos desperdiçando?
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