Desenhar visões de sistemas. Me apeguei a esse termo ou ação.
Sistemas por natureza são de complexo entendimento. Quando muito complexo é necessária a fragmentação, em áreas, silos, processos, departamentos, ou seja, uma estrutura de cluster que facilite a uniformização e interpretação.
É quase impossível que alguém domine a complexidade do sistema como um todo, se não que tenha o entendimento simples e saiba com que conversar numa demanda específica. Acredito que isso era assim até pouco tempo, quando começamos a perceber a importância da documentação da jornada.
Documentar o que acontece, como acontece, quando acontece e através de quem acontece, são formas primárias de registrar padrões, que nos dão coordenadas de pontos para traçar qualquer inicio de desenho.
Como tornar isso comum a todos, disponível, acessível e facilmente consumível?
Parece um desafio sem precedentes a depender do tamanho do contexto.
Tenho percebido que sim e que não, a Wikipédia está ai para nos mostrar outras formas de documentação, descoberta e transparência do todo. O Github com suas ferramentas e complexidades também. Independente da ferramenta, o que é comum no desenhar como objetivo de comungar com todos?
Traduzir, ser visível, mostrar o caminho. Se existir uma rota, documentação, o que mais falta?
Perguntas…e talvez boas perguntas associadas a contexto.
Deixamos de aprender a perguntar, e por melhor que seja o desenho, se ele não for de encontro a pergunta correta não será comum a todos. Talvez os desenhos de visões tenham que ser provocações, que despertem a curiosidade e um jogo de perguntas. Estimular o perguntas talvez seja o melhor desenho para tornar a complexidade comum a todos.
Do complexo ao simples, como fractalizar?
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