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Foto do escritorRafael Urquhart

Como lido com as crenças limitantes que me assombram?

DESAPRENDER PARA APRENDER…

SIMPLES NÃO É IGUAL A FACIL NEM QUALQUER COISA…É MUITO MAIS QUE ISSO, É SIMPLES.

Fiquei com essas duas máximas ontem, e a pergunta sobre crenças limitantes me remete a primeiro buscar entender o que são crenças limitantes na ótica de um processo caórdico. Busquei esse olhar com Chris Corrigan.

Muito do que fazemos quando nos organizamos é baseado em modelos inquesonáveis de comportamento. Esses padrões podem ser úteis, mas também podem nos limitar a cumprir nosso verdadeiro potencial. Não podemos criar inovação no mundo usando modelos antigos, abordagens e modos de pensar. Vale a pena examinar maneiras pelas quais assumimos que o trabalho deve ser realizado para que possamos descobrir novas maneiras que podem servir ao trabalho, de modo a alcançar novos e melhores resultados.

Engajar-se neste trabalho juntos nos leva a uma relação de trabalho colaborativa e co-criativa, onde podemos nos ajudar mutuamente em maneiras novas e poderosas de trabalhar juntos, aliviando o medo e a ansiedade do desconhecido.

As crenças limitantes aparecem em indivíduos e grupos e, portanto, é útil se envolver em práticas que funcionam tanto no nível individual quanto no nível do grupo para abordar e lidar com medos, ansiedades, sombras e crenças limitantes antes de inadvertidamente embutí-las em nossos planos e processos.


O que nos faz tremer e o que nos dá medo quando pensamos em novas formas de trabalhar?


Em que não acreditamos? Do que duvidamos?


Quem seríamos sem nossas histórias de formas antigas de trabalho?


Qual é nossa fronteira de aprendizado a respeito de trabalharmos juntos?


Qual é minha própria crença a respeito de como trabalhamos juntos?


O que estão dizendo os cínicos e céticos sobre o nosso trabalho?

Com essas lentes, na tarde de domingo recebemos 4 indivíduos na Simplify que estão em situação delicada de necessidade morando na rua, se colocaram vulneráveis pedindo ajuda e se oferecendo para entender um novo modelo.

Eu no meu mundo da realidade de menos de 1% da população comecei a acessar uma série de crenças, do tipo que estes indivíduos eram moradores de rua, e na realidade eles só estão agora nessa condição. Acessei também paradigmas de risco, passando na cabeça todas as possibilidades negativas de o que podia dar errado, já que não tenho crenças que me apoiem pra olhar tudo que poderia dar certo.

Aprendi que precisamos de mais confiança, e que quando a entendemos ao outro, coisas mágicas acontecem. Ainda tem muita coisa que preciso desaprender, curar, experimentar viver de outra forma para que de espaço a construção de um novo hábito.

Algumas crenças vão estar sempre pairando seja em mim, ou em alguém novo que chega, tudo tem um tempo, e assim como uma criança sente medo do escuro, vejo um mundo que tem medo de mudar, e tudo bem.

Se formos juntos na direção do novo e desconhecido caórdico, tenho só a certeza de que iremos aprender, cada um ao seu tempo, sem convencimentos, percebendo que na realidade as crenças limitantes não existem e não são verdadeiras, só estão dentro das nossas cabeças numa realidade virtual individual de cada um a partir das experiências que viveu.

Como podemos evoluir em trios de confiança?

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