Fico com histórias enraizadas em mim, tanto as boas quanto as ruins. Guardo sempre a minha perspectiva, breve, intensa e com o foco que vivi pelo contexto daquele momento.
Eis que o universo tem me dado oportunidade de contar essas histórias inúmeras vezes por outros ângulos, e me veio presente, por que nunca perguntei ou pedi outras perspectivas das pessoas que viveram a história a época? Fiquei só com uma versão? Será que não existem mais?
Tenho olhado com frequência para o viés da simplificação, e quantas vezes pratiquei ou vivi esse viés nas minhas atividades, consciente ou inconscientemente. Eis que me deparo com uma série de histórias que contava por óticas mais duras, e estas passaram a ficar mais leves e suaves, trazendo outros contextos e novos aprendizados.
Sim é possível aprender mais uma vez apenas recontando algo vivido a partir de outra perspectiva. Aprender outra vez? Sim, pois agora estou em contexto diferente, com um universo perspectivo diferente, e olhar renovo para algumas histórias que foram tristes ou duras, me fez poder ver que existia beleza e aprendizado nelas, deixado disponível no meu insconsciente.
É como se parte de mim tivesse captado aprendizados sem eu me dar conta, como se outros dons sensitivos tivessem armazenados dados diferentes do que o consciente colocou foco no momento. É maluco, mas me fez perceber que podemos sim ter aprendido e não percebido, que muito existe em nós que só não veio a consciência.
Que bom poder lembrar das histórias, que bom ter amigos, colegas e parceiros que podem atualizar e trazer novos olhares, novas observações para que a histórias permaneçam vivas e os aprendizados continuem se acumulando.
Como lido com a preguiça em um dia de chuva?
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