As vezes suspender a voz que reclama por um tempo, até ter clareza de qual intenção deve ser comunicada apoia. Ao mesmo tempo não falar o que emerge no momento que emerge prejudica e acumula ciclos abertos e não fechados que poluem a relação com o outro.
Viver o presente, em tempo presente, requer sabedoria, e quase como utópico sempre será carregado de incoerências.
Hoje dia 4, conflitei muito, por alguns momentos julguei e quase explodi em desconfortos que precisavam ser ditos. Escolhi diferente pra testar outra forma e ver no que dava, decidi falar amanhã do que me desconforta, e do que precisa ser corrigido, através das minhas necessidades.
Mas me perguntei o dia todo, que intenções positivas estão por trás do meu desconforto? De que forma amorosa posso olhar para isso? Como olhar investigando as possibilidades de amorosidade comigo e com o outro?
De alguma forma percebi que por traz da forma sempre existe uma intenção, (gratidão Fabio Carvalho pelo olhar). Sim existe uma intenção sempre, e ela é provavelmente positiva a partir de alguma perspectiva que possivelmente não temos.
Esse olhar de que existem múltiplas outras perspectivas caledoscopicas sobre tudo que acontece, me permite soltar e viver no que não sei, investigando com amorosidade a intenção positiva que esta por trás do que aconteceu e me desconfortou. Se a descubro, conflito e aprendo, se não, espero mais um pouco até que a perspectiva emerja de alguma parte. Sempre existe carinho na intenção.
Para quê intencionar de coração as coisas e situações?
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