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Foto do escritorRafael Urquhart

Como participar o otimismo da frequência diária de nós mesmos? (27/jul)

Quem sabe em pequenas doses, pouco a pouco, talvez apreciando mais o que esta belo.

Construi muitos planejamentos, e em todos tomava como régua, algo no meio entre o pessimismo e o otimismo, considerando ainda estes dois cenários extremos, o de que tudo da certo, e o contrário. Já fui mais otimista, e isso gerou frustração frequente, também já fui mais pessimista e isso me afastou de mim mesmo algumas vezes, como neste exato momento. Nesse fluir, existe algo equilibrado em que o otimismo faz parte e está presente.

Não sei como é participar o otimismo tornando ele algo externo a mim, é como que se ele surgisse dentro de mim, a partir de mim e não como algo fora, não consigo separa-lo de alguém por ser uma característica ou percepção do humano. Quando pergunto com o convite de participar o otimismo, torná-lo parte, é desde um lugar pessimista sentindo-me afastado dele, e isso é extremamente estranho.

Não me sinto otimista, mas faço movimentos de fé, e continuo me movimento numa direção de confiança de que vai dar certo, querendo me sentir otimista, tendo sinais que me permitam vibrar numa força maior que me conecte com mais presença no dia a dia, acreditando mesmo que tudo de sinais do contrário. Talvez um teimoso otimista nesse cenário escuro atual, possa ser uma demonstração de força pra mim mesmo.

Começo com tentativas, com pequenas praticas, com movimentar acreditando, puxar energia de onde não tem, e fazer o movimento, hoje tive a oportunidade de ver minha filha patinar no gelo, mais uma vez, ela adora, parece tão fácil, e ao mesmo tempo vejo adultos tentando e não conseguindo na sua volta, eu por acreditar que não consigo, nem subi pra pista, não tentei. Olhando todos os iniciantes a subir no gelo, me veio presente, o quanto cada um deles acreditava que iria patinar bem, e deslizar se divertir, ou se o pensamento era mesmo o de quando vou cair, e que vou cair.

Me pareceu nítido que a grande maioria entrava com o sentimento de que o tombo seria inevitável, e repetindo pra si mesmo inúmeras vezes “não vou conseguir”, enquanto crianças mais novas entravam com a perspectiva de vou me divertir e patinar não importa a que. Minha observação de fora, era a seguinte, pela cara do otimismo ou pessimismo, eu sabia quem ia ter dificuldade ou não de patinar.

Pego esta observação para refletir um pouco mais na pergunta, quem sabe se o otimismo é o ingrediente energético para relaxarmos e deixar as coisas acontecerem, que é ele o otimismo que mantem a intenção forte e persistente no campo, não dando brechas ou criando espaço para a OPÇÃO DESISTIR, parece bobo, mas acreditar talvez seja o primeiro passo, para se manter otimista dia após dia em nossas vidas.

O que pode acontecer quando a vontade de desistir aparece?

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