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Foto do escritorRafael Urquhart

Como ser efetivo e focado com tantas distrações?

Eficiência, para mim, é fazer agora o que é preciso fazer agora…

No dicionário, fala de:

virtude ou característica de (alguém ou algo) ser competente, produtivo, de conseguir o melhor rendimento com o mínimo de erros e/ou dispêndios.

Podemos ter máquinas eficientes, ideologicamente montadas para reduzir ciclos, e repetidamente fazer da mesma forma, mas nós humanos, por mais que tentemos, dificilmente vamos cravar os mesmos milésimos de segundos varias vezes num mesmo processo.

Podemos estar cansados, distraídos com algo nos perturbando a mente na jornada diária ou na jornada mensal. Nos distraímos, cada vez mais, e de alguma forma isso nos tira o foco, nos deixa menos eficientes (no poder da palavra) e acaba por fim criando frustrações de como poderia ter sido, com a velha pergunta, o que eu podia ter feito?

Ser efetivo? Ser prático? Ser ágil? Ser focado?….Ser perfeito?

Como?

O nível de complexidade aumenta cada vez mais, e por analisar a complexidade e encontrar o melhor jeito, ficamos parados sem fazer nada, acumulando afazeres na busca da forma mais efetiva. Será que funciona?

Trabalhei com planejamentos detalhados por muito tempo, com tempos, produtividades, formas e processos, do que vem antes e depois. Funcionava? Talvez, nos dava um norte, mas nunca saiu como o planejado, alguma complexidade sempre surgia e um novo caminho precisava ser traçado.

O mundo da engenharia de obras pesadas sempre foi complexo, escrevi muito dizendo que o setor da construção pesada (rodovias, ferrovias e obras estruturantes) era complexo demais por envolver os 3 setores econômicos, o extrativista, o industrial e o de serviços. Planejar essa complexidade era um eterno desafio que comprei por muitos anos, se desprendia muito tempo nisso, e dentro de um mesmo mês chegávamos a ter 3, 4 ou 5 cenários distintos e versões.

Ficou o aprendizado de que nem sempre planejar é o melhor caminho, que sim é importante ter uma visão sistêmica do que vem antes e do que vem depois, e que o mais importante é a proatividade para resolver equações que surgem ao longo do caminho, um problema X uma solução, um entrave X um novo caminho, uma burocracia X um documento e possivelmente um não saber X um pedido de ajuda.

O passo mais importante para ser efetivo é sempre o próximo passo, e depois o próximo e assim sucessivamente. A dificuldade tem aumentado, a complexidade também e planejar tem sido cada vez mais difícil, existe um equilíbrio entre o planejamento sistêmico para sabermos aonde queremos chegar, e uma atitude acertava para definirmos como chegaremos lá.

No meio das distrações, faça algo, de um passo, ligue para alguém, diga não, grite ajuda, mova uma peça no tabuleiro, jogue o dado, tire par ou impar se for necessário, jogue no palitinho mas tome a ação, faça um movimento agora.

Se sentir que não esta inspirado, pare, vá fazer outra coisa, mas reserve um tempo para voltar a focar, saiba dizer, é bom pra mim focar nisso agora, não sei se vai ser fácil, ou se vai ser fácil a primeira vez, mas depois da trigésima, fique mais simples fazer e ser efetivo dentro das possibilidades do momento presente, das possibilidades individuais de cada um, jamais daremos algo da mesma forma 2 vezes seguidas, sempre existe alguma pequena diferença, para melhor ou pior, que nos permite aprender.


Qual o próximo pequeno grande passo?




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