As lideranças estão mudando, novas formas de fazer em coletivo não param de emergir. Me pergunto, e se realmente estamos saindo da era industrial, para outra era baseada em amor?
As hierarquias, formações, estruturas sociais, premiaram por muito tempo o poder. O poder foi ESTIMULADO, manda quem pode, obedece quem quer. E assim foram emergindo lideranças boas e ruins, dos mais variados tipos. Mas conquistar e vencer eram sinônimos de sucesso e prosperidade. Ainda são. Mas não mais pra mim.
Liderei por muito tempo pela orientação do medo, do chicote, infelizmente aprendi assim no inicio da carreira, a enfrentar com respeito. Percorri caminhos tortos, venci, prosperei, mas quando cheguei no topo não tinha ninguém junto, estava sozinho, desci a ladeira e procurei outros montes, outros vales e encontrei alguns que subimos juntos, e quando estamos la estamos em vários.
Essa outra forma, me fez perceber a liderança anfitriã, a liderança pelo amor, pelo que importa de verdade em nosso sentimento, e não em nosso pensamento. Quando me comunico desse lugar conectado, crio estímulos baseado em amor. Sim minha comunicação ainda é extremamente dura, violenta em partes e na forma, e muitas vezes mal interpretada justo pela forma ainda se confundir ao estimulo do medo.
É uma caminhada, um aprendizado, mas percebi que mostrar o caminho não basta. Convencer sobre o caminho é burrice, o que podemos fazer é dar as mãos, compartilhar estímulos e ir juntos.
Ainda não sei se funciona mesmo, mas nesse momento, partilhar estímulos positivos orientados a amor e paixão pelo que se faz, desprovidos do ego comparativo entre seres, e providos da vulnerabilidade de se permitir errar e aprender juntos, me conecta mais, me estimula mais, me põe em movimento de perceber que é um caminho mais doce, não mais fácil, mas sim mais simples.
O que acontece quando conectamos corpo e coração?
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