Talvez aprender a estar disponível e aberto a dizer não.
São inúmeras as possibilidades de interações durante o dia. Desde as rotineiras até as inesperadas.
Ao refletir sobre essa pergunta posso estar pré-ocupando um espaço na minha memória em me preocupar com isso. Coisas do tipo:
O que o outro vai pensar?
Como posso ser melhor?
Como posso ser mais solicito?
Como tirar mais proveito das oportunidades?
Como fazer mais em menos tempo?
Como pedir e oferecer?
Como ajudar e deixar ser ajudado?
A lista é infinita, mas certamente antes, durante e após qualquer interação, essas perguntas vão e voltam na nossa mente. Seja nos questionando pela forma, pelo modo, pelo tempo, pelo cuidado ou até mesmo pelo resultado da interação vivida.
Pense no pessoal do marketing, inúmeras histórias, roteiros, textos preparados, para que na oportunidade da interação com a marca ou produto, o cliente tenha a melhor experiência possível. É tanto preparo, tanto cuidado, pra alguém tão específico que as vezes a naturalidade se pede.
Não gosto de me ver como um produto, ou uma marca, muito embora já tenha pensado e trabalhado diversas vezes nesse tema. Gosto simplesmente de me enxergar como um recurso, e ser percebido assim, como alguém com conhecimento e tempo a serviço dos outros. Nesse contexto fica mais simples.
Lembrando que simples não é fácil, então para estar disponível de uma forma que cuide de si e do outro, a possibilidade do não tem que ser antecipada, assim como os acordos prévios a interação, para que tudo flua naturalmente como deve ser.
O que eu quero pra mim?
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