Já tinha presenciado a explicação do caórdico (caos + ordem), porém não tinha olhado da forma tão simples e amada apresentada pelo Martin Castro.
Cada individuo carrega em si sua história, suas experiencias, seus aprendizados e suas marcas, gravadas em sua mente ao longo de sua vida. Se partimos que normalmente estamos em ordem, ou numa zona de conforto, ao nos aproximarmos do CAOS, ou sentirmos que o mesmo se aproxima, tendemos a buscar nas nossas histórias e no nosso passado soluções para controlar e ordenar este caos, este é o pensamento automático que controla, que oprime e que limita o campo de possibilidades.
Mas se… e só se… quando pressentíssemos o Caos se aproximando nos permitíssemos aceita-lo, sim aceitar o que vier, dançar no caos no ambiente de confiança, claro que não me refiro ao Caos que ameaça nossa segurança, mas sim a CAOS de nos sentirmos perdidos sem controle do que pode vir, sem controle das ideias que surjam, sem previsibilidade das soluções que se apresentam, quando adentramos neste espaço no limiar da ordem e do caos, estamos no espaço caórdico, onde o novo surge, ele emerge do meio do conflito positivo entre caos e ordem, trazendo para o campo novas soluções, novas interações e perspectivas de mudanças do status quo.
Talvez perceba complicado, trago o olhar para a humanidade e para a inovação, viemos de tempos em tempos apreciando saltos na humanidade, saltos provocados pelo inesperado, pelo novo, pelo vazio, tanto na comunicação, como na tecnologia e nos modelos organizacionais que vivemos.
O blockchain é o salto atual, e me pergunto qual o próximo salto da humanidade?
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