Como comunicar sonhos? Sonhando e comunicando ou vice versa.
Aquilo que é genuíno não demanda preocupação em transparência. Será?
É difícil ser e estar ao mesmo tempo, ou seja, parece complexo manifestar as intenções mais puras que brotam na nossa mente quando estamos em contato com o outro.
Fico tecendo idéias, buscando o fundo ou o topo de tudo, em ambos os extremos surge algo comum, a verdade. Ela une o genuíno, falar e fazer, fazer e falar, querer e ir atrás, ir atrás e querer. Quando se é genuinamente verdadeiro fica difícil identificar o que veio antes, a intenção ou a fazeção do próprio ser.
Na maioria das vezes escondo minhas intenções, ou por julgamento, ou por hábito de não expressa-las. Ainda existem as vezes que acho que não comuniquei mas todos no meu entorno tem pistas sobre quais são essas intenções. Mas ainda assim, melhor que pistas o mais simples é falar, pontuado, manifestado aquilo que se intenciona. Ahh Rafa então tem que encontrar a forma de comunicar mesmo?
Talvez sim, ir direto ao ponto seja o mais simples.
Intenção se escolhe, se descobre, se altera, muda, se atualiza e se multiplica.
O evoluir é caminho para ressignificar as intenções, se é assim por que não se manter presente no que se quer?
Até escrever este texto acreditava que somente viver e fazer era por si só a comunicação da própria intenção, mas percebo neste exato momento que não, pelo menos para mim, não falar não tem sido positivo, querer que os outros adivinhem não tem sido nada simples. Integrar todas as intenções também não tem sido fácil, fica complexo demais. É como se eu mesmo tornasse difícil para as pessoas entenderem o que eu quero. E assim sem clareza, aos poucos minhas intenções foram se misturando e talvez se perdendo.
Como transparecer? Falando, escrevendo, dizendo, repetindo, deixado não recados, mas mensagens claras do que se quer ao longo do caminho. Se mudar? Atualize. Se a critica surgir? Permitasse conflitar e evoluir.
O que fazer com tanto conteúdo e histórias?
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