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  • Foto do escritorRafael Urquhart

E se minha escrita de hoje fossem mensagens de atenção para o futuro? (7/mai)

Pode ser que sim. Pode ainda ser outra coisa que ainda não sou capaz de ver.

Hoje me peguei revisando meus textos do passado, pedi ajuda para editores experientes reorganizarem, buscarem uma forma para dar sentido as mais de 400 paginas escritas neste ano que passou.

Os textos foram reorganizados tirados da ordem cronológica e agrupados a partir de outra sistematização ou sentido. Ler-los de uma perspectiva futura me fez perceber o quando eu estava cuidando de mim mesmo no futuro, deixando marcas e rastros das possibilidade de novos caminhos.

É como se agora que estou com mais duvidas, mais confuso aparentemente, mas mais sensível ao novo. O meu eu do passado tivesse deixado limites, pontos de atenção para que eu pudesse seguir.

Essa pausa de me dar um tempo e respeitar esse tempo que me dei tem sido desafiante dia a dia. Algo em mim me pede pra observar, algo em mim ainda me pede para agir. E a mistura destes sentimentos me tira de eixo. Ao ler meus textos do passado percebo os padrões da escrita no simplificar as coisas.

Parece que minhas reflexões diárias, a sabedoria de mim que fui construindo estabeleceu um padrão de escrita, no simplificar reflexões, e se manter atemporal. Os textos se permitem serem lidos a qualquer momento e em qualquer ordem, o contexto pode ter mudado em mim, mas a reflexão pode servir a outro. A simplicidade em que pergunto, observo reflito e concluo segue uma linha lógica que não posso explicar, e nem devo.

Observar que não preciso explicar e dar sentido a tudo, me permite fluir e confiar, é assim, foi feito assim, SIMPLES ASSIM.

A atenção que meus textos trazem pra mim, pode reverberar em outros e tudo bem se sim, e também tudo bem se não.

Para quê fazemos movimentos bruscos? De onde vem a carência de atenção?

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