E se…
Pelo que vejo não temos, e termos que criar este tempo.
Algumas conversas precisam de muito tempo, não adianta querermos resolver alguns conflitos, e criar soluções sem conversarmos. Sim é possível fazermos com mais eficiência cercados de metodologia, mas ainda assim é preciso de tempo de qualidade, sem distrações e sem interferências.
Hoje tive a oportunidade de por 2 momentos, conversar com tempo, avaliar as perspectivas de ambos os lados, escutar com atenção entendendo a posição e o movimento do outro, a partir dessa conexão foi possível traçar estratégias, olhar para os aprendizados, ver que a soma do conjunto é mais potente, e assim seguimos, foi necessário o uso de mais de 2 horas, tempo precioso, mas o resultado foi mais importante que o tempo utilizado.
Penso que em menos tempo o resultado seria diferente, talvez com alguém anfitriando essa conversa com algumas ferramentas o tempo fosse menor, mas ainda assim as soluções ficariam diferentes sem a proximidade que agora existe. Falamos de saltos, saltos quânticos na direção do não saber. Independente da potência do salto, a conversa vai ser sempre o ingrediente comum, o que permeia e que sustenta qualquer movimento, sem conversa o movimento diminui e nasce sem potência.
Reflito no e se, e me pego olhando pro tempo, e tendo que naturalmente escolher quais conversas, quero, desejo e necessito ter. Nessa trilogia de perspectiva fica mais fácil decidir, a conversa nasce de um querer, de uma vontade genuína e também da necessidade latente, se isso acontece.a escolha é garantida. Com aquela conversa em família que por muitas vezes é adiada por que é necessária, mas ninguém quer ter.
O tempo está ai, passando…
Quais conversas ainda quero ter?
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