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  • Foto do escritorRafael Urquhart

E se todos viéssemos programados para uma percepção única e individual? (31/ago)

E se já viéssemos com um software ancestral para perceber a vida através de uma lente pré-definida? E se a astrologia realmente nos descreve de forma única de onde partimos. E se a nossa unicidade não está apenas baseada na nossa experiência ou no nosso DNA?

Me questionei muito nos últimos dias sobre minha essência, a respeito do que é único em mim e se repete como um padrão em todas minhas experiências e observações. Digamos que vim programado para experimentar através de uma perspectiva, talvez de várias, mas todas elas conectadas na essência de quem sou.

Me acho louco ou anormal muitas vezes, por acreditar, por visualizar mais longe do que os coletivos podem alcançar. Percebo e me questiono se esse além é realmente possível ou se é só uma idealização pra despertar mais frustração em mim.

Esse olhar para o coletivo, para a colaboração, para times, para grupos, para conjuntos de pessoas, pode explicar mais do que somente minha liderança. Lidero olhando as potencialidades do coletivo, e busco mais resultados do que os normalmente possíveis. Começo a perceber que sim, nas turmas, nos grupos, minha liderança vinha preocupada em como eu não fazer sozinho a tarefa, mesmo sabendo como fazer, olhando que eu fazendo-a o resultado é imediato preciso encontrar formas de que os outros façam comigo. Sempre busquei encontrar formas para fazermos juntos, hora por que eu estava cansado de fazer sozinho, hora por mesmo em grupo me sentir fazendo sozinho também.

Reflexiono sobre mim, na busca de refletir qual o padrão que vim programado. Fiz mapa astral, mapa védico, e em ambas as leituras, a liderança a inovação e a disrupção se repetem. Não são leituras por que me conhecem, são leituras a partir da minha data de nascimento, hora, e coordendas. Somente isso, sobre quais as linhas da astrologia apontavam para aquele momento único e isolado. Leio os mapas e me descrevem inclusive nas bifurcações de caminhos, nas duvidas, nas incertezas, assim como nas características mais presentes.

Me sinto como alguém que veio a este mundo para viver a partir da liderança, da observação de como os coletivos se comportam, vim para guiar a partir das observações e aprendizados. Pode ser presunção me descrever dessa forma, mas isto esta presente sempre, desde pequeno, e não posso ir contra ao que é mais vivo em mim. Quando questionei, quando me rebelei, foi por não concordar com os modos impostos organizacionais e de liderança, quando os coletivos não podiam ser quem eram, e tinham que somente seguir padrões. Observei inúmeras transformações, equipes pequenas, grandes. Empresas pequenas e grandes também assim como dificuldades em ambas polaridades.

Perceber que isso faz parte de mim, e não é só por que escolhi, é por que talvez eu tenha vindo programado pra perceber estas experiências desta forma, pois podia ter vivido a mesma experiência, mas ter percebido as desigualdades, as dores, ou aproveitado e percebido os prazeres do ego, e a continuidade dos modelos que já não servem mais.

Reflexiono e olho para a pergunta sentindo que sim, ainda não sei ao certo qual essa programação que me trousse a esta experiência chamada vida, mas que tem muita coisa em comum, muitas coincidências e sincronicidades, que mostram que não é sobre sorte ou destino, é sobre quais habilidades perceptivas me foram dadas pelos que vieram antes de mim.

Como integrar mais e separar menos?

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