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Nesse limiar de desequilíbrio, onde encontrar a paz do limite perfeito?

Foto do escritor: Rafael UrquhartRafael Urquhart

A perfeição é utópica mas nos move em uma direção de excelência.


Onde encontrar a paz do limite? Por que limite perfeito ao meu ver só existe um, a morte.


Sei que vou morrer, só não sei quando. Frase não minha, mas escutada infinitas vezes.


Talvez as pessoas movidas pelos esportes radicais elevem este limite perfeito, expandam o seu próprio limite e comprem um risco permanente do tempo desta certeza.


No meu contexto naturalmente desequilibrado, como encontrar a paz, onde ela habita? Num sorriso, numa piada, numa queda, numa história bem contada ou no simples respirar.


Talvez o último seja mais alcançável e natural, o tempo do respiro, do erguer a cabeça e conectar com algo. Presença versus pensamento. Nunca sei quem vence, mas o primeiro é mais prazeroso.


De fato não tenho conseguido estabelecer limites do desequilíbrio, tendo muito ao lado, muito ao outro, numa frenética tentativa de atender a todos e a tudo que me rodeia, insistentemente cansado de frustrar alguém ou algo. Nunca da tempo, é coisa demais, desta partida o limite é reduzir, simplificar ou limitar, mas como? Se a curiosidade pelo novo desafio é constante? Com um filho de 4 anos os limites são superados diariamente. Algo novo, algo divertido, algo frustrante, uma teimosia nova, um erro diferente. Será que o barato é não ter limites?


O não limite resulta em quê?

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