…falamos do coração…buscamos o que realmente importa.
Ontem tive a experiencia mais marcante (até hoje) na minha vida sobre o falar do coração, como já mencionei estamos grávidos eu e a Su, de 10 semanas e ontem fomos fazer os os primeiros exames de imagem, e para minha supresa sonoros também. Escutar um coração de um novo ser, bater pela primeira vez, ou ser escutado pela primeira vez, esse ser ainda com seus 3,3cm muito pequenino, me fez repensar todas as perspectivas e formas de comunicação. Conectando ao inicio deste texto, talvez aqueles batimentos fossem em si a primeira comunicação física e real dela(e) comigo…
Falar do coração, ouvir a voz do ser superior e comunicar através da vibração do coração…Quando falamos desse lugar tudo é secundário, culpa e razão somem, perdem base, perdem sentido. Conectar-se a este lugar magico que existe em cada um de nós, é algo extraordinário, sensível e potente, acabo de contar uma história pra minha filha de 7 anos, a Caroline, uma história simples, como as histórias que conto quando facilito o jogo do herói, uma história de herói, de saudade, mas de sentimento.
Ao contar a história deste lugar do coração, por algum instante ou momento, me saíram lagrimas, e ela conectada com a história veio ao meu encontro e me ofereceu um abraço, simples conectado e carinhoso, mesmo depois de estarmos mais de 3 meses sem se ver.
As crianças nos ensinam, me ensinam, vivo pouco tempo com a Carol, mas tempos intensos, a cada reencontro um novo aprendizado, a cada conversa uma nova perspectiva, ver que tem muito pela frente, mas que tudo pode ser divertido, sem culpa, sem razão, apenas com a voz do coração.
Aonde foi parar a minha criança interior? E se deixar ela tomar conta de tudo?
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