isso.
Quando perguntas não emergem, busco recorrer a quais perguntas não estou fazendo agora.
E isso é uma profundo paradoxo, se não consigo perguntar, busco qual a pergunta que esta causando esse bloqueio.
É como se em algum lugar, por mais bloqueado, preso, sem criatividade ou ainda pouco reflexivo, sempre existirá uma pergunta a ser feita.
Sabe aqueles momentos de introspecção, de auto-analise sobre tudo ou ainda aqueles instantes de pensamento que antecedem uma escolha ou tomada de decisão? Substituir a pergunta, “o que não pensei?” pela mais profunda “O que não perguntei?” permite uma amplitude maior de possibilidades.
Ainda cabe, que em momentos em coletivo, em time, grupo, equipe ou até mesmo em família, se faça a pergunta, o que não perguntamos? O que pode nos levar a outros caminhos ainda não pensados.
Sobre o que acontece? O “Isso” reflete o simples em você, não sei o que você percebeu quando resumi esta reflexão a uma palavra, mas pra mim, essa pausa, apontando para algo, ou ainda, uma respiração ampla com um sentimento de “ufa, esta tudo bem” me permite realmente buscas as perguntas que faltam e refletir sobre o que ainda não refleti.
Essa pergunta inicial poderia ter nos levado para arrogância e o ego do saber, talvez a simplificada reflexão permita fugir do termo natural de que quando não pergunto é por que já sei. Me manter perguntando e acreditar que sempre vai existir uma próxima pergunta é o que me mantem no caminho, na descoberta, dos meus não saberes, daquilo que não sei que sei, e também do universo que não sei que não sei.
Por que é tão difícil escolher?
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