Só um sorriso.
Tirei a manhã pra ficar com o Benjamin, não sei ele entende o que eu falo, mas tenho certeza que ele ainda não fala. A linguagem é natural, facial, sorrisos, caras, bocas e olhares e nos conectamos.
Fiquei pensativo com a pergunta, e com infinitas formas de se comunicar, sons, cores, desenhos, artes, movimentos e sim caras e bocas. Insano mas simples.
A criança aprende que sorrindo consegue as coisas, chorando também, mas se ela é estimulada a receber quando sorri, qual a mudança? Tenho experimentado agir assim, claro que o choro me move de preocupação, mas o sorriso é sempre estimulado e agradecido e coisas mágicas acontecem.
Por que perdemos isso ao longo dos anos? Ou melhor, para que ficamos tão mais duros?
Tenho ficado preso a falta de, faltou falar mais, faltou pensar mais, faltou aprender mais, faltou escutar mais, faltou comunicar mais. Ta sempre faltando, é um choro longo e eterno. Nunca esta suficiente. Minhas idealizações do que espero das outras pessoas sempre me derrubam, e fica como se eu tivesse feito algo a menos do que poderia ter realizado.
A não linguagem também é uma linguagem, se o meu palhaço pode ser sério. Por que minha comunicação não pode ser mais dura, direta e incisiva. Será que existe o jeito certo mesmo, ou outros jeitos são possíveis? Claro que brigar o tempo todo não da certo, já testei, assim como chorar o tempo todo não faz bem. E se o que precisamos é realmente dar o próximo passo comunicando do jeito que dá, sendo quem se é.
Quando ser você mesmo da sinais de que está tudo bem?
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