Escrevo no nós, por que me incluo com frequência nessa dinâmica de nos separarmos.
Em um momento politico tenso, com perspectivas tristes sob uma analise, eufóricas sobre outra, me pergunto para quê nos separamos?
Tento responder no nós, e quero viver este exercício em texto.
Para quê nos separamos tanto?
Para respeitarmos a vontade do nosso ego e mostrar que estamos certos…
Para quê mostrarmos que estamos certos?
Para nos motivarmos a fazer mais, nos sentirmos parte de um grupo…
Para quê nos sentirmos parte?
Para nos sentirmos amados e podermos evoluir….
Para quê evoluir e sermos amados?
Para darmos sentido a vida…
Para quê darmos sentido a vida?
PARA QUE POSSAMOS NOS SENTIR FELIZES…
As divisões em grupos não me fazem bem pelos afastamentos, ao mesmo tempo concordo com a sequência de que nos dividimos em grupos para sermos apoiados e amados.
Poderia fazer a construção ao contrario, começando por sair do PRECISO, sair do conceito de necessidade, e passar para um conceito de ESCOLHA. Neste instante, consigo sair da primeira pessoa do plural e voltar a primeira pessoa do singular, o EU. Só eu posso escolher, ninguém pode escolher por mim.
EU ESCOLHO ME FAZER FELIZ
EU ESCOLHO ME SENTIR AMADO E PERCEBER OUTRAS FORMAS DE ME SENTIR ASSIM
EU ESCOLHO CONTINUAR EVOLUINDO E DANDO SENTIDO A VIDA
EU ESCOLHO ME FAZER PARTE, INDEPENDENTE DE ESTAR CERTO OU ERRADO
EU ESCOLHO RESPEITAR A PERSPECTIVA DO OUTRO POIS NÃO SOU DONO DA VERDADE E NINGUÉM É E TUDO PODE SER PERCEBIDO DE FORMAS INFINITAS, E É UMA ARROGÂNCIA TENTARMOS ENCONTRAR UM ÚNICA FORMA.
Como conversarmos mais neste ambiente politico desprovido de respeito ao outro?
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