Quando foi a primeira vez que tomei um impulso, talvez tenha sido para pular um buraco, para subir na cama, com a ajuda de um amigo escalar um muro ou subir numa árvore, lembro de alguns esportes, um impulso para um arremesso ou para uma cabeçada na bola. Talvez os maiores impulsos tenham sido sobre um gás extra para alcançar o ônibus ou ainda aquela estudada aos 40 do segundo tempo para atingir um objetivo.
Na grande maioria dos impulsos talvez tivessemos algo em mente, um alvo, um querer, um desejo ou simplesmente uma necessidade imediata, em comum em todos estes simples impulso estava sempre o sentimento ou o mantra do “Eu posso”, simplesmente acreditava, colocava energia e se não dava na primeira com certeza na sequencia conseguia.
Talvez o ponto em comum mais especial, é que em todos os impulsos provavelmente tinha alguém me dizendo que eu conseguiria, ou melhor alguém fazendo junto comigo, me ajudando com seus erros ou ainda com seus acertos. É como se a colaboração até mesmo do motorista do ônibus que reduzia para eu subir, pudesse estimular que eu não desistisse dos meus impulsos e movimentos.
As metáforas nos ajudam a clarear intenções, formas e contextos. Simplificam o entendimento do complexo, criam um campo de possibilidades no imaginário de cada um, na criatividade de cada um.
A imaginação é um processo individual, e por conta dela nossa criatividade e capacidade de superação é sempre única, fruto das nossas histórias, habilidades e aprendizados.O fato é que na maioria das vezes não percebemos essas habilidades, não cuidamos dessas histórias e nos falta aquele alguém para colaborar e dizer SIM PODEMOS.
Para para pensar um segundo no Para quê? Qual a intenção de um impulso?
Talvez um sonho, talvez um querer. Fico imaginando como pulsar o melhor de mim, dar o meu melhor, colocar o pulso máximo em prol de algo que me apaixona. Existe algo em mim que precisa se expressar, e isto se expressa através do fazer, comunicar é fazer, construir é fazer, escrever é fazer.
Consigo assim resumir que tomo um impulso PARA FAZER.
E partir dai tudo pode acontecer.
Fazer a partir de quê?
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