Ontem assistia a um pequeno video inspirador “Circo das borboletas”. São vinte e poucos minutos que já assisti uma série de vezes, a cada vez que assisto, uma nova perspectiva, um novo aprendizado.
Numa parte dele o vídeo não mostra o momento da ESCOLHA do ator de abandonar a zona de conforto e se arriscar. Acontece uma passagem no vídeo diretamente para a cena seguinte, e não tinha em nenhuma das vezes anteriores ficado curioso com esse fato.
No momento de refletir sobre minha nova percepção, me veio essa pergunta, o quanto dos bastidores de uma escolha ocultamos de nos mesmos e dos outros? Quantos detalhes existem entre escolher e agir que ficam ocultos, escondidos e podem nos revelar uma série de padrões e habilidades?
Tenho estado muito presente ao oculto, ao não percebido, ao ponto de vista que ninguém olhou. Praticando através do ponto cego o olhar para “o que não sei que sei” tenho descoberto outras habilidades em mim e nos outros que podem gerar valor.
Se sou crítico, o que está oculto na minha critica que pode gerar valor para outros. Poderia ir em varias eventos com o intuito de dar Feedback para quem o faz, do que pode ser melhorado. Isso tem um valor em si a depender da forma que é utilizado.
Se sou organizado, posso buscar entender o padrão que esta por traz de estar organizado, e ver como transmitir isso a outros, ou prestar serviço em organizações sobre isso.
Se consigo traduzir problemas em ação, posso buscar entender as imagens que estão ocultas nesse processo, basicamente por acontecerem dentro da minha cabeça, que podem somar e gerar valor a outros.
Começo a olhar para as imagens ocultas, e começo a ver muita coisa positiva, no como e o que faço. Vou mais fundo olhando o para quê, e inconscientemente fui conectando tudo ao simplificar. Tentar explicar o simples é complexo, e passei minha vida toda com dificuldades em teorizar o que faço.
Ao olhar as imagens ocultas, comecei a perceber que busco simplificar, o aprendizado e a prática em resolver problemas, me trouxe a percepção e visão sistêmica de buscar a solução mais simples, mais prática, mais rápida e mais econômica. Sim erro muitas vezes, mas a conexão nos meus pensamentos segue esse processo de tornar simples as coisas e era uma imagem escondida em mim.
Pare e pense, quantas imagens do que fazes estão ocultas no percurso da tua vida? Pense no para quê você faz o que faz, e o que esta por traz que ninguém vê.
Quando um chaveiro, destrava uma fechadura em segundos, olhamos e dizemos, putz paguei tudo isso por algo tão fácil e rápido (rápido e fácil pro chaveiro, tente pra ver). Por traz dessa ação existem anos de prática, erro e tentativa, talvez cursos, talvez muitos serviços sem receber, uma história completa de bastidores não revelados.
Como dar transparência aos bastidores do que fazemos?
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