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Foto do escritorRafael Urquhart

Qual a beleza das perguntas lançadas ao coletivo?

A beleza do lançar sementes. Acredito que esta seja a metáfora mais próxima se comparada a distribuir perguntas a coletivo. de toda boa pergunta nasce ao menos uma reflexão. Não sabemos quantos frutos virão de uma única semente, assim como não se sabe quanta colheita é possível a partir de uma única pergunta. A única certeza é de que não existirá uma única resposta.

Perguntar é sobre navegar no incerto, sobre mudar de vento, sobre se atrever a navegar em mares turbulentos para poder saborear a calmaria. Tudo junto ao mesmo tempo. Não saberia descrever sem metáforas a quantidade de beleza que cabe em uma pergunta.

Ahhh sim, tem perguntas que nos levam a profundidade da dor e do medo, mas até lá em algum momento essa reflexão nos traz de volta a luz e a sabedoria do novo.

Hoje a noite tive uma daquelas experiencias mágicas, venho a 3 anos praticando cafés caóticos. Já fazia um tempo da aplicação do último, bem na verdade mais de um ano. Tinha esquecido a delicia e a beleza de conduzir um grupo pelo caminhar de perguntas desenhadas a experimentar o caórdico. Nessa dança entre caos e ondem, entre eu faria e tristeza, entre o pior e o melhor lugar, entre enxergar todos os recursos e ao mesmo tempo se sentir escasso. Todas essas sensações partir de perguntas colocadas em um contexto, em um caminho onde não se sabe o fim e na maioria das vezes se descobre o inicio.

Talvez fique difícil tangibilizar todas as possibilidades de um café, simplificando, experimentamos explorar as necessidades, elaboramos um propósito conector, desenhamos os acordos ou antes deles os princípios, enxergamos todos aqueles que estão próximos e os que queremos e escolhemos aproximar. Vislumbramos resultados, mensuráveis e imensuráveis, olhamos para o objetivo e para o subjetivo, o visível e o invisível, o engjável e o distanciável. Tecemos redes, aproximarmos recursos, valorizamos o que temos e quiça ainda elaboramos pedidos. Nos perdemos ou nos achamos em nossas crenças limitantes, olhando frente a frente nossos piores medos, até que em uma imagem ou metáfora tudo se explicou traduzindo de forma simples os pequenos passos a seguir depois de uma simples pergunta.

Toda essa narrativa, curiosa e instigante foi desenhada e possível pelo simples caminhar refletindo ao som de perguntas lançadas ao coletivo. Só percebe o belo aquele que o viveu, então quem sabe refletir em uma pergunta sobre a beleza das perguntas, permitam que outros no coletivo que me lê se experimentem a novas reflexões.

Qual o impacto do contar de histórias em meio a objetividade?

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