Começamos pelo olhar, o anfitrião primeiro anfitria a si mesmo, pratica e esta puramente aberto a receber o que tiver que vim com o foco no caórdico do ser.
O facilitador é muitas vezes um condicionador nato, ele traz na bagagem uma intenção de resultado, uma dinâmica com exposições previstas, condicionamentos, jogos preparados para testar os participantes e proporcionar experiencias novas em ambiente controlado. Temos inúmeros tipos de facilitadores, os divertidos, os presentes, os habilidosos, os sérios, cada um com suas skills para determinados ambientes de pessoas. Porém o facilitador pode facilmente deixar-se carregar peloEgo de estar numa posição de poder, do poder de ja saber parte do que vai acontecer. Esta possibilidade de expansão e protagonismo do ego é o principal ponto de distanciamento do anfitrião.
Já o Anfitrião, esta igual, no mesmo nível, está em equilíbrio em si junto aos seus convidados. Ao anfitriar, ele esta concomitantemente anfitriando a si e aos demais, experimentando junto o aprendizado de deixar vir o que tiver que vir. Soltar e deixar emergir as novidades do campo, as interações que acontecem mantendo vibrante a intenção positiva do PARA QUE ele esta ali, que é de ter uma conversa que importa respondendo a uma pergunta inspiradora.
Me percebi ontem nesse olhar transitando entre os dois mundos, ao facilitar um jogo que já conhecia a experiencia, e talvez por isso tenha me sentido em descompasso, em desequilíbrio de me perceber não anfitriando, sentindo no corpo esse aprendizado que me permite corrigir a rota como um navio que desvia de um iceberg, corrigindo o rumo em direção a abençoada e divertida tarefa de ser ANFITRIÃO.
Como criar espaços caórdicos?
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