Parecem duas palavras parecidas, uma complementando a intensidade da outra. Imagino que os estudos sobre o tema são vastos, mas me apego as minhas percepções sobre as duas sensações.
O medo me vem diário, todo dia tenho medo de algo, é como algo presente em diversas horas e momentos do dia, o simples medo de chegar atrasado em algo é um medo em si.
Mas me pergunto quando sinto pânico?
Aquele medo doido que consome todos os pensamentos e só fica preso no medo, quando o medo não está mais na volta e sim dentro, tomando conta, não deixando a cabeça focar em outra coisa, nesse momento percebo o pânico. Sinto pânico em não conseguir honrar as contas, um pânico absurdo em não honrar compromissos e minha palavra. Quando chego nesse ponto de pânico, e medo extremo me pergunto, o que fazer?
O que surge ao natural é ficar preso, embotado neste pânico extremo, aprisionado. Existem outros pânicos presentes como insegurança ao falar com alguém, e pânico em passar vergonha. São fobias baseadas no meu histórico, na minha experiência até aqui.
Quando chego no limite do pânico algo emerge, algo surge, novas possibilidades se apresentam. Só que pra isso tenho que aceitar o medo mais forte, tirar o foco do pânico e colocar o foco no novo, no aprendizado e na solução que surge. Medo de quê? É a pergunta que me fortalece, me torna possível dar a volta, sentirem confiante renovo e colocar coisas em movimento.
Perceber-se em pânico ou medo cria a possibilidade de escolher tomar ação com base nesta percepção, seja de fuga, de enfrentamento ou de desvio com criatividade e inovação em si mesmo baseada em confiança.
De onde vem a confiança?
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