Talvez aquela que não dá pra escrever. As infinitas vezes que fui ou estive feliz e não percebi.
A piada não dita, o riso não estravasaso, o soluço preso pela própria inapropriação.
Felicidade é constante desejo e infinito inadequado.
Como ousas ser feliz?
Podia parar aqui mas amanhã ia me escabelar comigo mesmo. Como ousa hora bolas como ouso estar feliz sem reclamar.
Como ouso aproveitar o que está disponível? Quem sou eu na fila do pão?
Me faço essas perguntas por que sei que são comuns, do alto grau dos meus privilégios, me pergunto e silencio.
Não me sinto parte já faz tempo, e começo a achar que essa inadequação é mais simples e normal do que parece.
Da vida não se leva nada, vamos sorrir e cantar.
Lá lá lá hei la lá lá. E o Rafa vem aí, lailailaia
Será que não estamos todos um pouco loucos?
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