Acordos podem ser confundidos com regras, mas não são.
Acordo pra mim é quando combino algo com alguém, seja uma forma, uma reunião, um contrato de trabalho, um contrato de atividade, uma conversa mais direta e também nossas relações familiares em casa.
Acordar algo, envolve clarear expectativas, explanar necessidades, se vulnerabilizar no que é preciso para que a relação que vai existir a partir daquele momento seja positiva para ambos os lados.
Existem acordos comigo próprio, são acordos que me permito admitir e que regram a convivência comigo mesmo, reduzindo culpa, arrependimento ou frustração, e são tão ou mais importantes que os acordos que faço com outros.
Talvez, o respeitar os acordos comigo primeiro para poder fluir nos acordos com os demais, me permita estar presente e escolhendo, não sei se é a melhor ou pior forma, mas é uma forma. As vezes em função de acordos para atender outros, ferimos valores próprios nossos, que interferem diretamente no nosso estado de animo e energia.
Quando alguém não respeita um acordo feito conosco, a frustração e sentimentos ruins também emergem, e me pergunto o que fazemos com isso, na sociedade existem regras, que se quebradas pagamos com punições. Mas se acordos não são regras, o que fazer quando acordos são quebrados, principalmente os de convivência, e aqui me pergunto, será que todos os acordos não são acordos de convivência?
O que fica é que a convivência e confiança se abalam quando acordos não são respeitados, é como se o ego do meu se sobrepusesse ao interesse coletivo, e o meu querer ultrapassasse a pergunta…
Para que simplificar o respeito aos acordos que temos agora?
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