Não se sai do lugar, se o nervosismo bate se fica mais enterrado. Se o nervosismo for tamanho, o desequilíbrio aumenta e o tombo é inevitável.
Quando se esta atolado, existem dois caminhos, o da calma e dos pequenos movimentos, ou o do grito de ajuda e salve-me quem puder.
Experimentei entrar descalço em um brejo para me conectar com a natureza, não percebi a quantia de barro, e tampouco que era um brejo antes de entrar, parecia bonito e atrativo, e simplesmente me joguei sem saber o que tinha no fundo.
O brejo se pareceu com meu cenário profissional, me joguei no aprendizado, sem saber o que tinha no fundo. Mas incrível que quando estamos em qualidade de presença, até mesmo um pé no barro pode trazer aprendizados.
Nunca se esta pior do que atolado, já que mesmo um atolado pode estar mais atolado ainda. Sempre da pra piorar, então reclamar e espernear não é a solução. Mais uma vez, movimentos leves, contínuos, com intenção positiva podem sim me tirar do atoleiro.
Não ver alternativas é uma alternativa. Isso faz com que eu mude a forma de olhar, a forma de me conectar, e descubra novas formas de fazer, para somente ai ter novas alternativas. OI? Sim, no atoleiro, a sensação é de que não tem o que fazer, mas um arrastar pra li, outro pra cá, um apoio diferente, um movimento ao contrario e de repente uma saída se apresenta.
Estou enrascado nesse momento, uma saída dolorida se apresentou, gosto dela, mas não da forma que ela esta, parece que vou me atolar mais, mas quem sabe conversando, com pequenos movimentos, uma nova saída se apresente e eu volte a caminhar em terreno firme.
Como escuto o pavimentar caminhos?
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