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Qual o tamanho do poder do silêncio? (14/nov)

Foto do escritor: Rafael UrquhartRafael Urquhart

O silencio pode calar e consentir, como pode abraçar o pensamento e liberar a alma.

Começo assim pois fugimos do silêncio, na maioria das vezes ele nos incomoda, com exceção do momento que queremos dormir, por que será?

No silêncio do sono sonhamos, planejamos, viajamos a lugares especiais, experienciamos situações malucas, mas também verdades traduzidas em metáforas. É no silencio do sono que entramos em outra dimensão de tempo, outra dimensão de realidade, e talvez nela o Kairós se apresente límpido e transparente.

Quando acordados, em coletivo e em silêncio, nos olhamos, nos conectamos no olhar, sentimos o outro, perdemos a noção dos segundos, se estamos frente a frente com um objetivo, começamos a construir juntos, sem julgar, sem temer, simplesmente acionando outro dispositivo de tempo de criação. É maluco o que podemos fazer em coletivo em silêncio, é absurdo o quanto chronos ganhamos, o quanto tempo ganhamos e o quanto de discussões evitamos.

O silêncio é poderos por nos retirar da noção de tempo, por nos fazer perder a noção dos segundos e deixar que experimentemos outro tempo, o tempo MENTE+CORAÇÃO, o tempo da intuição, o tempo de todos os sentidos conectados, dos 5 e sabe-se lá quantos outros que não sabemos que temos.

Me sinto assim no silêncio, e as experiencias que se acumulam através dele me revelam que sim, ainda sabemos muito pouco sobre nos mesmos e sobre o que nos cerca.

E se só pudéssemos fazer perguntas?

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