Penso que o tempo é o agora, mas sinto que na maioria das vezes só percebi que tinha mudado, depois de algum tempo, e não sei que tempo foi esse. Muito embora em outras vezes tenha me preparado previamente pra mudança que não aconteceu.
É como se imerso a mudança eu não a percebesse como um todo, e sim em partes, sinais de algo já não funciona mais como antes, e aos poucos quando me dou por conta percebo o que mudou, o que já não é mais da forma que era e os novos aprendizados que chegaram.
Volto a confrontar meus pensamentos, me perguntando o que mudou, quando mudou, para quê mudou? Nesta sequência de buscas mais uma vez percebo que o tempo da mudança é o tempo que vivemos a mudança, nem antes, nem depois, mas durante, que talvez a dinâmica seja aprender a se sentir bem na mudança, durante ela, e mantendo-a como uma constante.
Sempre escutei o jargão que na vida as únicas certezas são os impostos e a morte. Tenho ouvido algumas vezes ainda em alguns lugares, que na vida a única certeza é a mudança.
A Unica constante é a mudança. Heráclito de Éfeso.
Se posso percebe-la como uma constante, e minha resposta é que sim, sinto que a mudança esta em todo o tempo, na história, na predição de futuro e no tempo presente. Como a minha escolha é viver no presente, me cabe experimentar, aprender, testar, validar e encontrar formas alegres e leves de conviver com a mudança, ao invés de lutar com ela.
Sendo assim convivo, mudo constantemente, me adapto a contextos distintos, a cenários possíveis e impossíveis, com a escolha de me manter leve e alegre, frente a tudo que muda.
Quando parei de lutar com a mudança?
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