Confiar em si mesmo, é um estado, não um saber.
Depende do contexto, do momento e de quanto estamos bem com nós mesmo e com quem nos cerca. Hoje senti este olhar de confiança dos que me cercavam, uma confiança estendida em minha direção que reforçou a minha confiança em mim mesmo.
Mas o que isso tem a ver com leveza? Quando confiamos assumimos um posicionamento de menos controle, entregamos a responsabilidade ao outro, distribuímos essa responsabilidade para que em coletivo seja possível acontecer o que tem que acontecer.
É um campo de aprendizagem, podermos olhar para tudo que acontece com outras lentes. Não as lentes da critica de como devia ter sido, mas sim com o olhar leve de confiança que o que aconteceu era a melhor coisa que podia ter acontecido e agora olhando para o passado, nosso papel é apreciar, levantar todos os aprendizados possíveis de todas as perspectivas possíveis.
Isso nos deixa leve, a vulnerabilidade do aprendiz que confia transmite essa leveza, essa paz, essa serenidade no campo da observação e da convivência. Encerramos o ciclo de abertura do Ponto Cego, podemos celebrar, reconhecer, trabalhar em coletivo, cuidar, ser cuidados, e principalmente através da confiança mutua estabelecida e construída por todos, nos permitimos flutuar nesse campo do aprender o que não sabemos que sabemos.
O que acontece quando um fato atesta o que pensamos?
Commentaires