Receber alguém especial, e abrir-se pra dizer, sinto que não deu certo…
Manifestar o medo, diretamente, clareando expectativas e extendendo a confiança sacode o porão.
Sim esse sacudir acontece.
Começo pelo principio, confiar.
Comecei o dia bem, com o carro sem bateria, e percebendo que perdi a chave no dia anterior em algum Uber ao longo do dia. O dia já começou meio atravessado, atrasado pra encontrar um amigo que a tempo não via, e me atualizar de seus projetos.
Aos poucos o dia foi se resolvendo na medida que as coisas iam acontecendo, confiar e seguir são sinônimos de coragem. A vontade que da é berrar alto, na vitimização do por que comigo, mas segundos depois isso passa, e como num fugir de guerra a solução é continuar caminhando.
Nesses processos de confiar, de alguma forma me conectei ao meu coração, e não a minha razão. Parte da minha pré-ocupação paralisante dos últimos dias, era o não sucesso ou não acontecimento de eventos que aconteceriam a partir de hoje. Fui buscar a Liz Barbuto no aeroporto para uma série de eventos na Simplify. ( de Uber né, o carro já eras )
O medo de não ter inscritos, e poucas pessoas já tomava conta do meu corpo a dias. Ao contar pra ela a situação atual, recebi um olhar de confiança, de que vamos fazer, e que vai acontecer o que tem que acontecer.
Esse olhar e deposito de confiança, colocou muita coisa em movimento, acelerou convites, me trouxe a oportunidade de agir com coragem. Conectado convidando as pessoas com o sentido de que sim, o que vinha pela frente era importante.
Por que transcorro até aqui, sobre falar de coragem. O ato corajoso, é assumir riscos conectados ao coração, sentindo que é preciso fazer o que tem que ser feito agora, manifestando transparência da ação. Não é sobre ser herói para o outro, mas sim se sentir herói pra si mesmo, aceitando as situações, corrigindo rotas e seguindo sem parar, um passo depois do outro na direção do que achamos coerente.
Por que nos separamos em homens em mulheres? Somos todos nós?
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