Olhar pra cima, céu azul. A noite céu estrelado.
Ele está la, imenso, infinito, mas não paro pra olhar. Perceber a amplitude, faz com que nos coloquemos na nossa devida escala. É tudo muito maior, mas isso não impede que eu me comporte aceitando o maior e compreendendo o meu mundo de influência.
Olhar pra cima me deixa presente, estranho por que faço isso muito pouco. Observar a imensidão, pode mudar a perspectiva finita para infinita. É louco escrevo isso por que fui convidado a obervar a natureza e sua infinitude, no campo, na escala, no céu, em todo o entorno.
Na cidade fico ofuscado, minha visão fica mais escura, é tanto brilho de lâmpadas, que deixo de ver a real iluminação natural que estamos cercados.
O céu está lá, tornando até mesmo o planeta pequeno em sua escala. Assim me fica fácil entender as escalabilidades da vida, tornamos o grande pequeno, e por que não o pequeno em grande. Parece que os problemas ficam imensos e a soluções pequeninas. Por que não inverter este jogo e dar escala aquilo que nos faz bem?
Olhar pro céu pode nos conectar a nos mesmos, e perceber que só podemos fazer o que esta ali, na nossa volta, na nossa escala, mas que isso pode não ser só, se mudarmos a perspectiva para a de alguém de 8 meses de idade, que ainda olha o céu nos ve grandes entre ele e o céu.
Qual a sensação de estar atolado?
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