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Foto do escritorRafael Urquhart

Que história contei em 2019?

Poderia contar muitas histórias, realmente foi um ano de muita experiência, aprendizado e prototipação.

Escolho contar a história de como se deu esse livro, que de um sonho esta prestes a se tornar realidade.

É uma história que começa em 2018 mas foi contada em 2019.

2018 foi um ano que iniciou com um processo profundo de autoconhecimento e autocuidado, viver o Insight IV me transformou, me deixou mais perceptivo, e me pôs em alerta a refletir. Foram 29 dias de escritas diárias sobre mim mesmo, me percebendo e me fortificando, foi um janeiro esplendoroso em Santiago no Chile.

O hábito de voltar a escrever demorou um pouco e se iniciou em 28 de abril, quando me perguntei do que eu tinha medo? Percebi que as perguntas me faziam escrever com outra perspectiva de reflexão, a partir daí não parei mais, escrevia sem expectativa, apenas refletindo a cada dia cada pergunta nova partindo de mim mesmo.

Essa escrita não teve um roteiro, não foi programada, foi um hábito construído comigo mesmo, com dezenas de falhas, bloqueios, paralisias e experimentações. Simplesmente me mantinha escrevendo, como alguém que simplesmente da luz e voz as percepções e reflexões acumuladas pelo dia a dia.

A grande percepção da escrita se deu em 2019, poucos dias depois do nascimento do Benjamin, percebi que 26 de janeiro estava praticamente distante 9 meses do 28 de abril. A criação do Benjamin e o inicio dessa escrita se deram ao acaso praticamente na mesma época com uma ou duas semanas de distanciamento.

Parei então pra reler tudo que havia escrito, como é olhar para uma construção de 9 meses de escrita, sem roteiro, sem assunto padrão, simplesmente sendo e refletindo sobre quem eu vinha sendo. Eis que um novo sonho brotou, será que isso não é um livro?

Demorou um pouquinho para reler, para refletir e para sentir se isso podia ou não se tornar um livro. Afinal nunca publiquei nem procurei saber como se constrói um livro. Tradicionalmente acredito que se tenha roteiro, um publico alvo, um assunto, uma forma específica.

Em abril mostrei ao Rafael Trombeta da Liquidbook, e o mesmo não só me incentivou, como começamos a pensar juntos, em como, o que, para quem e para que, seria este livro.

Iniciamos revisões, releituras para encontrar o canal condutor, o título, a quem este livro poderia servir.

O titulo “Para que simplificar?”custou um pouco a emergir, mas mais que ele o subtítulo “O fluxo em nós”foi a amarração que faltava para costurar todos os capítulos e textos. Afinal o livro foi escrito em fluxo, sem barreiras, filtros, roteiro ou delimitações, uma pergunta, uma reflexão e uma nova pergunta, dia a dia, da mesma forma que este canal aqui continua a servir e comunicar.

Mais que isso, relendo mais de 10 vezes todo o livro, nessa ultima semana me veio a percepção completa do como se deu esse livro e o que ele conta.

O inicio de sua escrita e a primeira parte, talvez os primeiros 100 capítulos (sim são quase 130 capítulos no total em mais de 200 paginas) são como um preparatório, 8 meses percebendo uma série de situações, acontecimentos, aprendizados e interações. Olho hoje e cada reflexão remete a simplificar o que estamos fazendo, seja nas organizações, nas nossas relações e atividades uns com os outros e consigo.

O mês final foi um verdadeiro fluxo, quem esteve comigo a época lembra como foram as 3 semanas anteriores ao nascimento do Benjamin e concomitante as 3 primeiras semanas de execução da Simplify. Eu me sentia conectado, fluindo, num fazer incessante com uma energia impar. Não por nada os últimos capítulos deste livro refletem exatamente a este estado de fluxo. No inicio parecendo complexo, mas pelo narrar do livro se torna prático e aplicável a qualquer um.

Essa história contada em 2019 e que vem a público em 2020, pode ser lida nesta sequência tradicional de inicio e fim, mas também serve como um álbum de ferramentas, onde cada pergunta, cada capítulo pode gerar novas perspectivas e percepções de quem o lê.

O livro é um convite a um diálogo, onde a partir da narrativa e reflexão do que vivi, convido o leitor a pensar e refletir como ele conduz esses assuntos no seu dia a dia.

Quem tem estado pouco comigo também pode me conhecer mais através do livro e se aproximar, pode inclusive ao ler o livro entrar em contato e conversarmos mais sobre algumas reflexões.

Um campo de possibilidades se abre nessa história, e por que não, quantos campos de possibilidade se abrem a partir da narrativa da história de todos nós. O fluxo já esta presente em nós, só precisamos percebe-lo e coloca-lo a disposição do mundo.

Que histórias vamos contar em 2020? Qual a primeira ação para o ciclo que se inicia?

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