V A L O R
Como pode uma palavra levar a tantos sentidos e emoções.
Qual o meu valor? Qual o teu valor? Que valor você entrega?
Tenho tentado desassociar minha percepção de ter que estar entregando o tempo todo. De estar entregando valor o tempo todo. É como se dentro de mim existe uma intensidade de entrega de valor permanente, só que, seguidamente não dou conta e me frustro com a força de um furacão.
Quais os teus valores? Quais são os meus valores de fato?
O que valorizo em mim, o que valorizo no meu entorno?
Falar de valor pode ser tão pequeno e simples, como também complexo e inexplicável.
Qual o valor de uma vida?
Pois é, talvez agente pence em preço ou custo, mas qual o valor?
Perceba que aqui eu respeito e vejo que a percepção de valor é e continuará sendo subjetiva independente do referencial.
Em um momento de muitas vidas perdidas, qual o valor disso tudo?
O valor para quem aprendeu, para quem errou, para quem perdeu, para quem ganhou. Que valor podemos extrair, quais as possibilidades de valores possíveis experimentados. Do físico ao digital, do presencial ao remoto, do transito a estagnação ou ainda do distanciamento familiar a proximidade dos entes queridos por mais tempo. Qual o valor?
Divago, me perco em tantas perguntas e pontos de vista associados a valor? Olho pra fora pra poder olhar pra dentro, para perceber de fato onde e para quem entrego mais valor. Não tenho duvidas que para a minha família, mas por horas me perco achando que é no meu trabalho.
Estou consciente de que as escolhas que fiz me permitem entregar mais valor em casa, ainda que continue entregando valor no trabalho, menos do que gostaria. Minha intenção é a de equilíbrio sempre, intenção de preparar o lugar que trabalhe pra me perceber entregando valor. Escolhendo a cadência ao invés dos picos. Mantendo a constância de valor sutilmente satisfatória em equilíbrio.
Quais as pequenas coisas em que entregas valor?
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