Saber se está iniciando ou terminando, um ciclo, um momento, uma memória.
O quanto altera a perspectiva na sensação de em que fase estamos.
A angústia do fim, ou a ânsia do inicio.
E se não fosse sobre quando mas como percebemos.
E se fosse mais simples tratar tudo como iniciação, como experimentação, quantas direções não mudariam, quantas relações seriam preservadas, quantas memórias a mais?
Interessante eu me perder na necessidade de quantificar, quando na real número não importa, talvez qualidade não se messa. E o que importe mesmo seja apenas a observação, a noção do instante, que bom se documentar e registrar, mas já seria divino se o respiro permitisse olhar.
Parar para olhar, um aceno, um sorriso, um movimento, um feixe de luz.
uma fração de lembrança.
Com tantas fotos, tantos vídeos e tanta informação, o que estamos deixando passar de verdade?
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