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  • Foto do escritorRafael Urquhart

Como documentar a nossa evolução?

Atualizado: 19 de mar. de 2022

Público ou privado?


Começo com essa bifurcação, pela importância de definir o "para quem" dessa documentação (pelo menos nesses dois campos). Para mim, em um mundo conectado não faz mais sentido documentar de forma privada (a menos que seja um diário emocional de um trabalho específico). Interessante que escrevo cheio de cuidado e observações cercadas de parênteses. Documentar de forma pública exige um certo cuidado, um risco de ser mal interpretado, ou de ser bem interpretado nos erros imperdoáveis da nossa evolução.


Podemos ir além, é a minha evolução ou a do nosso time, ou ainda da forma como fazemos o que fazemos?


Consigo separar nestes 3 campos, a evolução individual, coletiva e sistêmica. Por que sistêmica? Por que talvez a documentação da forma que evoluímos sirva a outros, encurte caminhos, inspire e permita a evolução de soluções.


Ok, mas para que?


Talvez definir o "para que" limite a documentação, afinal não sabemos muito sobre o que vai acontecer 20 anos lá na frente. A única certeza é que ainda estaremos evoluindo, fazendo coisas diferentes e aprendendo. Ou não, talvez já tenhamos deixado esse plano, vai saber… Mas talvez um norte, uma intenção seja possível. Olhar pra o meu hoje que consumiu documentação de alguém ou de alguéns, pode me ajudar a encontrar um ponto de intenção comum na direção das nossas documentações.


Depois de para quem, de quem, para que, talvez só ai consigamos chegar no como.


Como sempre, existem muitos "comos", aprendo com alguns, experimento outros e procuro praticar os meus. Escrever, desenhar e sistematizar.


Ficaria com esses 3 campos, escrever como aqui, agora, é uma espécie de documentação, me pego lendo textos meus do passado, muitos ainda atuais, outros ja como marcos de pontos onde evoluí. Não sou muito do desenho, mas gosto de esquemas, postits, frames que destravam o meu pensamento, muitos deles estão por aí espalhados ou arquivados.


O sistematizar me parece um campo mais simples nas suas infinitas formas, gosto muito da ideia dos mapas mentais, não os utilizo com tanta frequência mas me ajudam a elaborar ideias, apresentações e sistemas complexos, que ficam documentados no tempo, demonstrando como eu enxergava as relações quando os desenhei.


Por fim, talvez o mais importante desse como é de encontrar o seu jeito e a sua ferramenta. Esse site (rafaurq.com) é um experimento próprio e exemplo, talvez um mapa mental em outro formato, ou um sistema feito por mim (com a ajuda substancial e incrível do João Henrique Zborowski Scholz) para mim. Ele facilita a minha criação, permite que eu conte histórias, documente cases, conecte pessoas, videos, mídias, uma série de conteúdos ou documentos.


Por hora estou colocando o passado em dia, as intenções e formas de documentar do que já foi, estou trazendo à público, documentações feitas em diferentes formatos, papeis, documentos, videos, audios que foram ficando armazenados e escondidas até mesmo de mim.


A intenção agora é desocultar a minha história de mim mesmo. Exercitar essa documentação nesse novo formato, mais integro e conectado, com todas suas imperfeições me desafia a confiar, a ser simples, a me permitir o erro do inacabado, construindo o hábito de documentar o que está acontecendo agora ou que acabou de acontecer.


Escuto muito que temos que olhar para o futuro, para traçar o nosso presente e concordo, meus sonhos e intenções me levam nessa direção, mas é a minha evolução, a nossa evolução, que nos permite ter as estruturas pra fazer um futuro melhor pra todos.


E se hoje eu não tivesse uma pergunta?


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