top of page
  • Foto do escritorRafael Urquhart

E se eu fosse eu?

Quando?


Agora.


E se eu fosse eu agora?


Quais as possibilidades? Quais as razões? Quais as consequências? Quais os julgamentos? Quais os medos? Quais perguntas? Quais convites?


E se for sobre eu me amar agora?


E se for simples? Se não estiver relacionado a pensar mas sentir?


Se for sobre contemplar? Sobre o essencial?


Se for sobre respirar, olhar, ouvir, provar, tocar, sentir, aprender e evoluir para o bem próprio em resultado do bem comum.


É difícil ser o tempo todo o que esperam que eu seja? Só pra mim ou pra ti também?


E se não tiver boletos, obrigações, responsabilidades? O que fica?


E se não tiver certo ou errado? Justo ou injusto? Se reclamar não resolve nada por que não propor?


É, de fato se eu for eu, o que acontece?


Tantas faces, tantas percepções distintas a cada interação com alguém, a cada julgamento, a cada estereótipo. Tantos medos, receios, cuidados e filtros para não causar aversão. Tantas praticas para segurar a violência na fala, o peso da critica, ou a verdade que dói ou ainda pior o conflito percebido que não tem tempo suficiente de conversa para ser sustentado.


Em resumo, talvez se eu fosse eu ia faltar tempo pra eu ser eu mesmo.


Não ou Sim, pensar na perspectiva do "SE" já me tira do tempo presente e me projeta num tempo futuro ou duvida do que não estou sendo. Então ja é, ou melhor já foi.


Ta sendo, se eu fosse eu, me tiraria do presente. Que tal se eu só for mesmo. Sou e pronto. Estou sendo agora, neste instante a cada movimento dos dedos, piscar, respirar, sentir e refletir, me permitir conflitar comigo mesmo na busca de maior compreensão sobre a minha existência no intuito de gerar mais bem, mais conexão, mais sabedoria, mais amor e paz.


Você gostaria que eu te convidasse para quê?

2 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo
Post: Blog2_Post
bottom of page