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Foto do escritorRafael Urquhart

Gosto de ser convidado. Que tipos de convite andas recebendo Rafa?

Os do tipo vamos brincar pai.


Com um reforço ainda, só to convidando pai. Bem treinado.


Parece um convite bobo simples, mas é um convite que me relembra o quanto tenho tido pouco tempo (numa escala de tempo considerável) para brincar. E na boa, sei que o convite é pra brincar com brincadeiras divertidas de 5 anos. Mas para além das brincadeiras com meu filho, to brincando quando?


Escrever aqui pode ser considerado brincar? Fiz a pergunta e ri. Me dei conta que talvez sim. Mas o que sinto quando brinco? Pela perspectiva de alguém de 5 anos?


Uma brincadeira boba com uma bolinha numa mesa improvisada, jogando pra la e pra ca, acertando uma caixa. Um desafio que causa erro e riso, que brinda o desconhecido instante seguinte onde a brincadeira muda.


E do nada... a brincadeira brinda o inesperado.


Brincar sem abertura é brincar. Brincar no limite de regras é brincar? Brincar com um objetivo de ganhar, será que é brincar?


Fico me perguntando infinitamente buscando quais brincadeiras de fato divertem?


Quais me divertem. Jogos, desafios, talvez a brincadeira onde eu me divirta seja fazendo um churrasco com amigos jogando conversa fora, buscando em histórias e contos inesperadas lembranças ou coincidências.


Em tempos de GPT, uso de vez enquando pra corrigir um testo ou outro, mas confesso que este espaço aqui preparado para o acaso do instante seguinte a cada palavra perde o sentido de brincar com a IA. É, talvez meu tempo livre tenho tido brincadeiras distintas com a IA.


Busquei fotos da época que brincava. Como 36 poses era meio caro e raro, não são muitas como hoje. Mas a maioria ficam registros em aniversarios ou pontos celebrativos. Poucas fotos das brincadeiras do acaso. Somadas as poucas memórias, fica um vácuo.


Lembro das brincadeiras já com um pouco mais de idade, sei lá, 7 ou 8. Memórias dessa fase da comovente energia e vontade de brincar a todo instante. Parece que é nessa idade, mas podia ser a vida toda assim ou não? Brincar a todo instante?


Ou levar a vida a sério. Será que esse é o oposto a brincar? Sério pra quem?


Interessante que comecei com convites, e num primeiro olhar um convite é feito por alguém, por individuo, próximo ou não. Será?


E quando a vida te convida? O universo te convida? O inesperado te convida?


Será que é chamado? Ou ainda é convite? Que paradoxo é esse dos inesperados consecutivos te levando para o lugar onde só você pode estar e ser?


O que te chama?




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