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Foto do escritorRafael Urquhart

O que vou fazer com essa tal liberdade?

Curtir, desfrutar ou pirar?


É difícil ser livre de si mesmo.


Não percebemos a vírgula da liberdade em meio a dicotomia paradoxal do dia a dia.


Essa última frase carrega um universo de diálogos vividos no encontro de ontem à noite no “Guerreiros do coração”. Divagamos sobre a viajem livre humana que se perde na dicotomia do pensamento sistêmico.


A liberdade precisa ser observada de perto.


A percepção da liberdade se dá em um segundo, meu compromisso escrever todas as manhãs, minha liberdade, poder estar escrevendo deitado no quentinho das cobertas nessa manhã fria.


Podia estar me culpando pela preguiça, mas estou livre cumprindo o compromisso comigo mesmo.


A escrita me liberta, amplia o meu olhar, pois me dá a nítida sensação que refletir, observar e narrar os fatos amplia a existência deles.


A liberdade precisa ser observada.


Fato, tem muita coisa rolando enquanto pensamos. Tem um universo de movimentos coletivos acontecendo enquanto entramos nas nossas neuras. Tem muito broto crescendo ao sol que plantamos sem saber, enquanto noa preocupamos com os reflexos das nossas reações. Eu podia ficar mudo mais vezes pra observar mais.


A liberdade de não precisar falar é incrível e mesmo assim rompo com ela inúmeras vezes.


Será ímpeto, impaciência ou falta de observação?

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