Na gaveta? No desespero? Na falta? Na frustração? Na dúvida? Na culpa?
Ou
No alívio? Na satisfação? Nas pequenas alegrias? Nos fragmentos especiais do dia?
Não dá pra fazer tudo, sempre vai faltar algo.
Numa foto não cabe a experiência, nem a história, mas cabe o fragmento único de uma completude inimaginável.
Tem muita coisa acontecendo o tempo todo. Infinitas possibilidades. Importante dar o primeiro passo, captar o simples.
Tomar o risco sim, de ser surpreendido a cada instante. Deixar que o vazio do silêncio ou o espaço de contemplação te levem para o foco positivo do instante presente.
Numa ação, num elogio, num sorriso, numa graça.
Talvez essa última. A graça.
Que palavra espetacular, tão falada e terceirizada.
Tão pouco curtida e especulada.
Ó graça, quanta graça. Pena que nos conectamos mais pela desgraça. E perdemos o foco da pequena gracinha.
Gracinha? Humm será que paro aqui? Será que é essa a próxima pergunta?
Ainda não, pra quem me lê sabe que nunca encerro, que sempre deixo um elo duma próxima pergunta.
Qual seria a graça se nunca tivesse fim?
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