Perguntas em comum...
Interessante observar que normalmente usamos alguns termos associados a comum, como assunto em comum, problema em comum, mas e as perguntas em comum?
Perguntas as vezes são lançadas ao futuro, na impossibilidade de respostas no presente, mas e aquelas que nos incomodam no hoje? No agora?
Não consigo imaginar possibilidades concretas pra responder a pergunta, mas olho e repolho para a reflexão e me pego anotando alguns pontos.
Nós no tempo presente? Faz quanto tempo que não percebo todo mundo no mesmo presente? Cada um no seu quadrado restrito de problemas?
Muitos, quantos são muitos, 5, 10 ou mil?
Perguntamos juntos mesmo, ou a pergunta nasce da individualidade e se encontra com outra pergunta individual?
Levantar possibilidades sobre algo incomum? Utópico ou abstrato?
Fico divagando e tentando achar um ponto, um fio, uma janela ou abertura pra explorar mais a fundo a pergunta. Talvez a própria duvida levantada e a percepção de que não estamos fazendo as mesmas perguntas me traga mais luz pra o presente.
Estou checkando as perguntas emergentes a minha volta?
Estou manifestando minhas perguntas de forma clara, aberta e convidativa?
Em que locais me sinto a vontade para perguntar e observar perguntas alheias?
Independente da existência ou possibilidade de respostas. Quem de fato está documentando ou registrando as perguntas que nos cercam?
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