Essa pergunta me pega em cheio. Aceitar a surpresa ou o não programado.
Estar aberto a sincronicidade das coisas e saber ajustar as velas.
Tenho trabalhado esse conceito com meu filho de 5 anos. A imaginação desenha uma idealização de algo num formato, que imediatamente transborda de frustração quando não realizado. Essa frustração desencadeia em tristeza, raiva e birra, fechando todas as portas para o inesperado.
Engraçado que faço o mesmo no meu trabalho e no meu dia a dia, desenho na mente algumas expectativas que são frustradas sempre, resultado de idealizações perfeccionistas inalcansáveis, deixo de olhar para o simples que acontece ao lado, no copo meio cheio, para ficar brigando ou birreando com aquilo que não aconteceu.
Estranho que isso fecha o campo pra surpresas, que tal operar de outro jeito?
Será que são só paranóias?
Será que o universo do pensamento acelerado ofusca a liberdade alcançada?
Então…
Uma pausa.
Longa talvez.
É disso que preciso. Pausar mais vezes o pensamento, curtir o momento, me deleitar com o copo super cheio que transborda ao ponto de eu continuar procurando os vazios.
Me permitir me surpreender.
O que vou fazer com essa tal liberdade?
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