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  • Foto do escritorRafael Urquhart

Quem sabe o que soltar pode nos trazer?

Provavelmente ninguém sabe.

Interessante o jogo, ainda não tinha parado pra pensar na expressão cotidiana, ”quem sabe” que dá o entendimento de talvez, ou “que tal”.

Soltar e trazer, eu solto, alguém traz pra mim. Será isso mesmo?

Fragmento a pergunta por perceber os vieses que minha comunicação impõe ao delegar escolhas e futuro. Fica nítido pra mim que o quem sabe enumera algum vidente, e esse quem for me trazer é algo espiritual, outro, sorte, não sei ao certo quem? Percebo que é um jogo comum, em que a minha escolha de soltar atribui uma responsabilidade ou sorte ao universo para que outro corresponda. Será mesmo?

É como que se tudo que faço existe algo em troca ou retribuição de outro, se solto alguém me traz algo novo. Paro um bom tempo pra refletir aqui que ninguém me traz nada novo, a diferença é que estou aberto a perceber o que antes não percebia, ou ainda mais disponível e atento ao que acontece para escolher fazer ao invés de deixar pra la sobre algo que aparece para mim.

Escolher soltar um universo de coisas que já não fazem mais sentido, me permitem estar presente e atento para abraçar, escolher e me jogar em outras novas que vão surgir. Se eu sair a caminhar por um bairro novo, com uma atenção nas placas, nas empresas, nas casas, no terreno, no transito, nos problemas, nas pessoas, com certeza nessa interação vou encontrar uma nova oportunidade, ou não, se minha percepção não se conectar a nada continuarei caminhando que em si já é uma experiencia nova.

Quem sabe?

O futuro é imprevisível, mas eu que escolho estar ou não presente, estar ou não disponível, estar ou não em busca e me comunicar a partir da essência, potência ou intenção mais forte que habita em mim no agora.

Qual a tua intenção pra hoje?

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