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Quais os planos para 2025?

Foto do escritor: Rafael UrquhartRafael Urquhart

Inclinados, firmes, horizontais, múltiplos...


Bom brincar com a palavra plano, de planície, de horizonte...


Qual a visão distante?


Lá se vão 2 semanas de 2025, suficiente pra avaliar se preciso "Escolher Planos" ou se posso alinhar direções?


Acho dificil que meu ano seja "flat" horizontal, linear, fico em duvida se minha brincadeira com a palavra PLANO não pode ter um fundo de verdade.


Por curiosidade...


"O verbo planejar, cuja influência se observa a meados do século XVI no francês como plan, no que se refere às ilustrações e esboços referentes à projeção de cidades e edifícios aplicados no campo da arquitetura, e se estendendo até a ideia de alinhar um conjunto de etapas e/ou temas em torno a resolução de um objetivo rumo ao século XVII, está constituído a partir do substantivo plano, registrado no latim como planus, com raíz no indo-europeu *pele-, interpretado como uma superfície nivelada."


"...Ela vem do Latim PLANUS, “achatado, nivelado”, que resultou em nossa palavra “plano”. E esta metaforicamente lembra algo esquematizado ou desenhado num papel ou superfície lisa."


Será que planejamento ou plano ainda faz sentido em um mundo de perspectiva não mais linear?


A pergunta acima poderia abrir um novo texto, mas eu teria fugido do objetivo deste, qual o plano para 2025? E se a pergunta fosse então simplificada ou complificada da seguinte forma:


Qual a exponencial, qual a curva para 2025?


Um inicio de ano mais lento, achatado mas não linear, com uma desaceleração da mente em bons niveis de observação, seguido de iterações multiplas, experiências novas, mais centradas na minha essência, fortificada pela qualidade e documentação das minhas relações, indo em direção a entregas de valor cada vez maiores, significativas, colaborativas e íntegras.


Simplificando outros caminhos, com menos peso, com mais leveza, menos dor e rispidez, e mais benevolência, paciência e assertividade.


Não que em 2025 essa curva não me traga novos erros, pelo contrario, que seja um ano que eu esteja ainda mais presente nos meus erros, falhas e oportunidades ímpares de aprender por mim mesmo. Que errar seja engraçado e divertido comigo e com os outros.


Acredito muito que esse entrelaçar de erros, aprendizados, ideias, novos caminhos, se cruzem em soluções elegantes com muita ACURÁCIA. Por mais que essa palavra remeta ao rigor da exatidão, olho pra ela como ciclos contínuos de tentativa e erro onde nos aproximamos de um resultado desejado, ou de um ponto de referência.


Quando a acurácia atinge níveis considerados de perfeição se comparados a um referencial, normalmente acontece um salto tecnológico ou social, que eleva ou trasmuta o referencial, para o inicio de novos ciclos de acurácia.


Em 2025 desejo poder medir, ou documentar essas evoluções, integrando o melhor de mim disponível, em conjunto com melhores relações ou interações na entrega de mais valor e bem comum.


Não parece um plano e tudo parece possível numa curva evolutiva de vida.


Bom, me enrolou e não disse nada Rafa?


Sim e não. Talvez para 2025 eu tenha um ano de liberdade, com escolhas mais sábias, naturais e menos controversas. Um ano menos polarizado e mais integrado. Em que a confiança esteja ainda maior ligada a uma percepção mais elevada de que tudo faz sentido, quando olhado mais de cima, que as experiências, entregas, aprendizados e erros se conectam.


Um ano dedicado ao surgimento de um palhaço vivo e natural.


2025 promete, e tenho certeza que não vai ser linear, nem partir de um plano.


Mas tem direção, nessa curva de muitas possibilidades, só posso pintar as cores de uma borda talvez infinita, mas colorida de alegria, leveza, amor, sabedoria, compaixão, paz e conexão.


Sim um ano em que eu me conecte mais comigo e com o outro.


Qual a imagem que remete a planos não planos, ou a curvas multidimencionais?

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