Sabe aquele dia de ressaca que você se acorda e se pergunta, tá e ai, por que faço o que faço? Qual o sentido de tudo isso?
Trouxe pra mim como crise existencial, pratico o jogo do herói, pratico e me percebo em varias jornadas heróicas todos os dias, e entre tantos aprendizados, percepções e novidades, a euforia de ter vivido o Art of Hosting na Simplify com tanta leveza e alegria me trouxe a pergunta se está tudo bem comigo?
Confesso que passei o dia perdido, um pouco aéreo, um pouco mal, um pouco louco, me questionando o dia todo sobre mim mesmo. Sobre se faço o que faço pelos outros, quando e o que faço por mim mesmo?
A crise existencial faz parte do jogo, é quando nos percebemos jogando o jogo errado, ou em tédio por um jogo que não faz sentido, é o questionar-se sobre tudo que faz, para poder fazer melhor e seguir. É como se fosse uma paradinha de avaliação pra sentir e perceber e dar sentido ao que se esta fazendo.
Tenho um trio que me apoia, gratidão Fabio e Gus, pra me fazer perceber que quando me questiono em algum nível passo a olhar para o que não estou fazendo, ao invés de olhar para tudo o que estou fazendo. É fácil olharmos para o copo vazio ao invés da parte cheia do copo. É fácil se perceber não cuidando de si e se deixando levar pela euforia duma cachaça incrível chamada Simplify.
Sim, me senti engolido, envolto, passando 15 ou 16 horas por dia por lá, percebendo conectando, falando, aprendendo, interagindo e criando muito. Realmente envolve, se não voltamos ao autocuidado é fácil de ser levado por essa onda de colaboração chamada Simplify.
Sobre a crise fazer parte, é que ela nos mostra o campo aberto de possibilidade, se existe crise, existem possibilidades a serem percebidas.
Hoje caiu o disjuntor da Simplify, caiu o meu disjuntor também, a Simplify teve sua maior lotação de espaços, com 3 eventos simultâneos com mais de 15 pessoas cada um, e claro como sabíamos e não estávamos preparados a energia que rolava la dentro foi tanta que caiu o disjuntor, nada de mais, é só uma parada de energia para avaliar que vamos aumentar ainda mais a energia que circula por lá.
Em mesmo nível, a energia do Rafa também deu uma cortadinha de leve, pra poder perceber que vou pulsar ainda mais forte, fazer ainda mais e surfar nessa onda de viver em colaboração e falar do que me apaixona por mim mesmo.
Quando o cinto aperta e aprendemos a pedir ajuda?
Comments