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  • Foto do escritorRafael Urquhart

Afinal, para quê contar histórias?

Para Reaprender.

Fiquei com essa sensação ao refletir por alguns minutos olhando pra pergunta. Para quê?

Lembrei de algumas histórias que conto, outras que repito, ou ainda histórias que ainda quero viver.

Fiquei olhando e buscando o sentir e sentido dessas histórias, sobre passado, presente e futuro. Parece que cada vez que conto, vivo ou revivo uma história com alguém, uma nova perspectiva emerge, um novo olhar, um novo aprendizado. As vezes pode ser uma história boba do passado que ao percebe-la com o olhar de hoje me traz coisas que não faria mais, ou ainda situações que fortalecem algo que ainda mantenho hoje.

Mas lembrar de histórias não é a mesma coisa que contar. Seja escrevendo ou falando, o ato de comunicar uma história desperta algo internamente em quem o faz, é como se gatilhos de memória fossem exercitados ou ainda melhor, gatilhos de criatividade, imaginação e imagem sejam despertados em prol de algo.

Pense em uma história contada sobre um projeto que ainda não aconteceu, algo que está em sonho na imaginação de poucos ainda de forma pouco elucidativa, quando essa idéia ganha o campo da história, ela começa a se tornar real, possível, factível em quem escuta e ainda mais em quem conta. É como se ao possuir uma história uma situação ainda irreal possa se tornar real. Se olharemos para histórias do passado, dependendo a forma que forem contadas podem ter um grande impacto ou passagem desapercebidas, tudo depende da narrativa e contexto.

Mas em fim, para quê?

Fico com a máxima de que nascemos a partir de histórias, crescemos ouvindo-as e depois contando-as, passando de geração para geração, seja em livros, fotos ou videos, seja ainda apenas na memória em clãs de conversas como índios e aborígenes os fazem. As histórias são as marcas ou registros das perspectivas vividas, que quando ampliadas ganham o mundo, se tornam filosofia ou referência, para continuarmos aprendendo.

E se ser você mesmo fosse um caminho natural?

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