Ja escrevi sobre sonhar e acreditar com uma profunda reflexão sobre as intenções que nos movem.
Para alguém que ja planejou muito produzindo muitos estudos orientados a diversos cenários é difícil olhar com a lente do otimismo. Via de regra ele nunca acontece tal qual foi pensado, é o reflexo perfeito de uma expectativa possivelmente frustrada.
Aqui observo dois tipos de otimismo, o fixo, predestinado, com um objetivo ou acontecimento claro e o outro otimista mais conectado a qualidade da pessoa, do pensar positivo, do “melhor possível” diferente do primeiro mais próximo do “melhor quase impossível”.
Não quero me perder, mas existe um limiar muito sútil entre o “melhor possível” e o “melhor cenário”. A palavra possível encaixa com uma luva em dois aspectos principais:
Borda de contexto.
Abertura a que outras coisas não planejadas aconteçam.
Me apego no segundo, muito próximo do significado de fé. Talvez por analogia, me perguntar onde foi parar o otimismo possa estar conectado a aonde foi parar minha fé?
Acreditar que tudo que fazemos é para o bem maior que só não sabemos quando acontece.
Olhar apreciativo, pensar positivo, não deixar de sonhar, não desistir, seguir sonhando, fazendo, mesmo que o resultado seja diferente do esperado. É possível? Acredito que sim.
A possibilidade está sempre no nosso entorno, em diversos formatos. Pensar otimista, agir otimista, ter fé em si mesmo, acreditar, depositar energia pra dar certo ao invés de colocar energia pra cuidar que não dê errado.
Talvez assim, mais simples, o foco no que dá certo resgatando a riqueza dos aprendizados da falha pode retomar um sentimento, energia ou campo de otimismo ao nosso entorno.
Para que depositar energia no que pode dar certo?
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