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Foto do escritorRafael Urquhart

Como a completude me faz vibrar?

Completar tudo que se inicia tem se tornado algo importante para mim. Tenho me baseado em 2 formas distintas para conseguir completar mais.

A primeira é que torno as ações, tarefas ou escolhas menores, como sprints, com inicio e fim. Dando nome e intenção a ação de forma que contemple este status imediato.

A segunda é que os projetos, sonhos e ambições maiores, digamos que de longo prazo contempla um conjunto das ações anteriores, e tem em si alguns pontos de checagem do que aprendi e de decisão e escolha de encerrar minha participação, concluindo a tarefa.

Mas e sobre a vibração? Como funciona nas coisas que completo por entender já ter aprendizado suficiente e não me servem mais?

Elas tem uma vibração diferente sim, no inicio parecia um desistir e tinha um olhar ou perspectiva sobre o que eu estava deixando de fazer, com um viés contrario, olhando para o que não completei. Quando passei a olhar para todos os aprendizados que a experiencia me trouxe, a completude veio mais ao natural, traduzida em jornada completa. Olhar para projetos longos como jornadas melhores palpadas em aprendizado me fizeram celebrar a experiência e a jornada em si.

Tá, mas é sempre assim? Obvio que não, tem dias que falho, que não consigo completar o que desejei, pior ainda tem dias que percebo que o prazo que expectei para concluir algo pode se tornar muito maior, e essa dilatação me causa frustração e impotência num primeiro momento, mas é demandada de uma enorme aceitação, de que os prazos mudam, que sim dependo dos outros, e que é possível aprender a esperar o tempo certo.

Ontem conclui um processo de contratação de uma ferramenta, onde trabalho, foram 5 meses de conversas, tentativas e checagens. Lembro do dia que pedi a ferramenta pela primeira vez, lembro do primeiro caminho, da primeira apresentação, da primeira estratégia, lembro também dos nãos, das travas, das expectativas frustradas uma série de vezes. Parei varias vezes pensando em desistir, mas olhava para o que tinha aprendido na tentativa anterior e ia em frente. Não foi fácil, mas pela construção ontem ao obter as assinaturas necessárias pareceu simples. Como um passo firme, pautado em muitos detalhes.

Tudo isso, as formas, os meios, os jeitos e as alegrias de concluir e dar passos, tornam minha vibração mais ativa, meu rosto se transforma, tenho energia para novas escolhas e assim sigo dando meus passos completos na direção do que acredito.

O que o fazer tem me ensinado?

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