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  • Foto do escritorRafael Urquhart

Como a escuta atenta demonstra respeito?

Tenho um habito não respeitoso…

O de muitas vezes não permitir que o outro encerre sua fala, fazendo algum corte quando meu pensamento se conecta ao que esta sendo falado, e meu cérebro dispara a fala arrogante.

Sim é uma arrogância quando cortamos alguém, mesmo quando seja naquele instante que nos pensamentos se somam, mesmo quando a fala é positiva, é preciso um respeito e uma conexão para que a potência da fala seja dividida.

Ao dar tempo ao outro falar, ao respeitar seu pensamento, estamos nos dando um presente, o presente da escuta ativa, se cortamos a fala é por que realmente não estávamos focando no outro, e estávamos somente amarrados aos nossos pensamentos, de certa forma é uma demonstração que não estávamos escutando, e sim pensando no que responder.

Existe um espaço tempo, apenas um, O PRESENTE, é nele que escolhemos, nosso inconsciente nos prega peças duras, já que as vezes nem nos damos conta do corte da conversa.

EU NÃO ME DOU CONTA, não faço intencionalmente ou com alguma maldade, simplesmente é resultado do fator de um habito construído, somado a uma velocidade singular de pensamento e conexão aliada ainda ao que não sei do meu inconsciente.

É um querer bem do que se está conversando, mas injustificável, por que falta ao respeito ao outro, fere o equilíbrio de escuta, causa sensações e emoções de confronto e tristeza, que somadas não são boas para uma relação, para nenhuma relação.

Sempre aprendi que existia uma diferença sutil entre escutar e ouvir, e que a base é que em uma delas estamos atentos ao que o outro esta falando, e não atentos ao que estamos pensando do que o outro esta falando, é simultâneo, são dois canais de comunicação cerebral, e é EXTRAORDINÁRIO o resultado quando focamos a atenção na fala do outro.

É respeito, é amorosidade, é de aceitação de que esse respeito reciproco vai em algum momento breve futuro nos dar o espaço da fala, para seguirmos a evolução coletiva.

Como aceitarmo-nos como singulares? Como entender nossa singularidade?

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