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  • Foto do escritorRafael Urquhart

Como aceitar o conflito interno?

“Aceitar”, que palavra incrível.

Não sabia que a etimologia aponta para uma palavra ainda mais profunda “Acolher”.

Como acolher o conflito interno?

Confesso que em muitas ocasiões a frase “Aceita que dói menos” refletiu o meu sentir para aceitação. É como se em algum lugar eu me desse por vencido. Como um parar de lutar por algo. Um desistir profundo travestido por aceitar.

As vezes aceitamos externamente, mas lá no fundo existe uma duvida, um desconforto ao nível de suspiro desabafo, “Ok deixa assim”. Como bom teimoso que sou, aceitar me parece uma habilidade difícil de sustentar, aguentar algo doloroso também é aceitar assim como assumir como verdade.

Como podem caber tantas situações e conceitos em apenas uma palavra?

Se tudo pode ser tratado por distintas perspectivas, ao acolher esta palavra pela perspectiva do próprio acolhimento, como uma redundância em um ílloping infinito de acolher a aceitação como algo que acolhe.

Que tal somente acolher e deixar que este acolher seja observado por outros por aceitar?

Se eu acolho, outros podem achar que aceitei?

Se eu acolho meu conflito interno, outros podem me perceber mais sereno, e se isso é percebido é o reflexo que talvez o acolhimento seja a magia por traz da aceitação de ser quem se é, de conflitar com o que se percebe, acolhendo mais e mais perspectivas num ampliar vivo de repertórios.

Respiro uma e outra vez, a partir do décimo suspiro perco a conta, e já não me custa mais aceitar o respirar e sim acolher o ar que entra e que sai.

Como ressignificar o acolhimento?


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